Luiz Felipe Leprevost, ator, escritor e compositor

“Eu estudava direito e fazia estágio num escritório do Centro Cívico. Certa vez entrava no escritório e vi um hippie. Caramba, pensei, um hippie?, em pleno Centro Cívico, de sandálias e camisa aberta no peito, barba e cabelos enormes, e eu um piá de bosta, 19 anos, de terno e gravata. No dia seguinte nunca mais fui ao estágio, nem para faculdade de direito. O hippie foi a melhor má influência que tive. Bem que podia ser um breve prólogo, tipo eu entro em cena e digo exatamente isto: eu estudava direito e fazia estágio num escritório do Centro Cívico. Certa vez entrava no escritório e vi o Karam. Caramba, pensei, o Karam?, em pleno Centro Cívico, de sandálias e camisa aberta no peito, barba e cabelos enormes, e eu um piá de bosta, 19 anos, de terno e gravata. No dia seguinte nunca mais fui ao estágio, nem para faculdade de direito. O Karam foi a melhor má influência que tive. É um bom prólogo. É bom, não é bom? É bom. Eu acho.”
– Luiz Felipe Leprevost, ator, escritor e compositor